sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

31° dia: de Galápagos à Macará

LUÍS:

Já tá dando saudades deste mar azul.

Foto do avião na partida da ilha Baltra (à direita), no meio o canal e vários barcos de mergulho. À esquerda a ilha Santa Cruz

Hoje acordamos beeeem cedo para tomar café e pegar o ônibus das 7:00h que atravessa a ilha de Santa Cruz a caminho do estreito para a outra ilha, a de Baltra, onde fica o aeroporto.

Tinha mais um casal de mochileiros que iria pegar o mesmo avião. Propus a eles racharmos um táxi, que custa 18 USD, mas não aceitaram.

Acabei gastando 5 e eles 5. Por mais 2 USD por pessoa iríamos de táxi. Cada economia que mochileiro faz...

Mas valeu a aventura. Chegamos de táxi até a rodoviária (por 1 USD) e pegamos o bus por 2 USD por pessoa. Tava lotadão.


Olha a cara de sono da criança


No caminho, notei que as cercas são feitas de estacas que na verdade são galhos ou troncos de árvores todos fincados no chão. Dai eles brotam na ponta e junto com os arames fica uma cerca viva, de árvores. Bela e interessante técnica.



Pegamos os cartões de embarque e por curiosidade fui ver o preço de uma caixa de chocolates do Equador. Era 76 USD por 4 barrinhas, pra não vender mesmo. Devia ter uns 400g de chocolate no máximo!

Embarcamos e fui vendo o fim da costa das ilhas pela janelinha do avião.



Que bela visita, ótimos dias aqui.

Chegamos em Guayaquil, pegamos um táxi para o hotel onde havíamos nos hospedado e onde estava a bagagem. Busquei a moto a 3 quarteirões dali, arrumamos tudo, nos despedimos da galera sob uma leve garoa e tchau Guayaquil!


Moto um pouco mais carregada com lembranças de Galápagos! Ainda bem que foto e vídeo não pesa!

Cruzamos a ponte e a garoa nos acompanhou. E seria assim até o fim do dia.

Ao invés de vir pela costa do Equador e Peru vim mais pelo interior e faria a migração e aduana por Macará.

Pena que o mapa do gps cobre mal esse país e acabei errando a rota, meio às montanhas tive que fazer um desvio e andar 43 km de noite com garoa. Ao menos era asfalto.

Curvas e curvas o tempo todo.




O atalho foi por essa estrada


Havia muita polícia e até exército na região. Chegamos a Macará e fomos direto a um hotel, estava lotado, nos indicou outro, beleza, USD 30.

Comemos espetinho de carne e de frango na praça e fomos dormir. O dia foi cansativo. Começou às 6:00h e acabara às 22h com moto desde as 13:39h até às 21:00h.


Cruzamos muitas cidades pequenas e passos por estradas em montanhas com quedas de barreiras e pedras sob chuva e garoa, impossível correr assim.

Até tinha uma ponte quebrada no meio do caminho e todos tinham que desviar ou dar meia volta. Ônibus e caminhões parados no meio da estrada, acho que era a ponte de "Río Pequeno" e tinha bombeiro, exército, de tudo... perguntei se daria para passar com a moto, o guarda falou que sim. Tranquilo...a ponte só tinha dado uma "afundada". Mas veja só a bagunça que causou.







Ao menos chegamos na fronteira com o Peru e no dia seguinte era só fazer a migração e aduana.

LUCIANA:

Quando o policial falou que a ponte estava quebrada, logo imaginei que teríamos que atravessar um rio! hahaha
Só que desta vez até falei: "começaram as aventuras do retorno!"
Já me imaginei indo a pé e averiguando o local de travessia pra só então Luís passar com a moto. Tinha policia, exército e uma galera. Imagina como seria?!
Mas que nada...o quebrado era pra nós um rachadão....

Fora isso, só senti saudades da praia, do mar lindo de Galápagos.
Nunca estou pronta para dizer tchau.

Então, até a próxima! 

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